Rio de Janeiro, RJ - Casa cheia, brasileiros no pódio e muita festa no Engenhão. Se o saldo no quadro de medalhas não foi tão positivo quanto o de terça-feira, quando sete ouros foram conquistados, a resposta dada pela delegação brasileira nas pistas ao apoio do público brasileiro não deixou a desejar nesta quarta-feira nos Jogos Parapan-Americanos do Rio. Ao todo foram oito medalhas, quatro de bronze, três pratas e um ouro conquistado com muita facilidade e estilo nos 1.500m T12.
Recordista parapan-americano da prova, o brasileiro Odair dos Santos (foto) previa uma final equilibrada, mas correu em disparada desde o tiro de largada e se deu ao luxo de vibrar a vitória com a torcida cem metros antes da linha de chegada. A medalha de ouro com 13 segundos de vantagem para o colombiano Elkin Moreno fez o fundista lembrar o início da carreira.
- É sensacional ganhar no meu país. Lembro de quando tudo começou, no interior de São Paulo. Eu ia ver meu tio treinar atletismo e nem imaginava que ia parar aqui. Gostei, treinei e não saí mais do esporte - diz o solitário corredor dourado desta quarta.
Mulheres de força
Nas provas de campo, o Brasil manteve a média de medalhas, todas conquistadas no feminino. Logo no início do dia, Roseane Ferreira dos Santos, a Rosinha, levou o bronze no arremesso de peso F55/56/57/58, em prova que Suely Guimarães e Maria Moreira ficaram fora do pódio.
Na seqüência, duas medalhas de prata, com Shirlene Coelho, que arremessou o peso a 8m81 na categoria F36/37/38 e Sônia Gouvêia (foto), primeira medalhista brasileira nos Jogos voltou ao pódio para receber a prata no lançamento do disco F32/33/34/52/53. Ela lançou 12m03, apenas 40 centímetros a menos que Estela Salas, do México.
Brilho cubano e raça brasileira
As finais dos 100m T46 para mulheres e dos 800m T46 para homens mostraram a força de vontade de uma cubana e um brasileiro. Ex-judoca da equipe olímpica de Cuba, Yunidis Castillo disparou para o ouro nos 100m T46, deixando de lado as dificuldades enfrentadas após um acidente que causou a amputação do braço direito e ofuscando o bronze de Sheila Finder. Também com muita superação, Emicarlo Souza (foto) acreditou até o fim dos 800m T46 e com um sprint nos últimos metros esticou o peito e tirou o terceiro lugar do americano Abe Sauer.
Também subiram ao pódio pelo Brasil Carlos Silva e Christiano Farias, nos 5.000m T11, em dobradinha de prata e bronze, respectivamente.
Mais nove finalistas

- É sensacional ganhar no meu país. Lembro de quando tudo começou, no interior de São Paulo. Eu ia ver meu tio treinar atletismo e nem imaginava que ia parar aqui. Gostei, treinei e não saí mais do esporte - diz o solitário corredor dourado desta quarta.
Mulheres de força
Nas provas de campo, o Brasil manteve a média de medalhas, todas conquistadas no feminino. Logo no início do dia, Roseane Ferreira dos Santos, a Rosinha, levou o bronze no arremesso de peso F55/56/57/58, em prova que Suely Guimarães e Maria Moreira ficaram fora do pódio.

Brilho cubano e raça brasileira
As finais dos 100m T46 para mulheres e dos 800m T46 para homens mostraram a força de vontade de uma cubana e um brasileiro. Ex-judoca da equipe olímpica de Cuba, Yunidis Castillo disparou para o ouro nos 100m T46, deixando de lado as dificuldades enfrentadas após um acidente que causou a amputação do braço direito e ofuscando o bronze de Sheila Finder. Também com muita superação, Emicarlo Souza (foto) acreditou até o fim dos 800m T46 e com um sprint nos últimos metros esticou o peito e tirou o terceiro lugar do americano Abe Sauer.
Também subiram ao pódio pelo Brasil Carlos Silva e Christiano Farias, nos 5.000m T11, em dobradinha de prata e bronze, respectivamente.
Mais nove finalistas

Em um dia recheado de semifinais, o Brasil manteve a chance de medalha em quase todas as provas. Correndo com cadeiras de rodas, Ariosvaldo Silva passou em segundo nos 200m T53/54, mesma posição que ele se classificou nos 100m, onde acabou levando o ouro, e Wendel Soares fez o tempo de 51s35 para se garantir na final dos 400m T54.
O dia também foi marcado por mais um ótimo desempenho nas provas de velocidade. Ouro nos 200m T38, Edson Pinheiro se firma como xodó da torcida e se classificou nos 100m, ao lado de José Silva. Em duas provas de 100m, duas trincas brasileiras, com Sirlene Guilhermino, Maria Alves e Joana Silva passando pra final no T13 e Lucas Prado, Felipe Gomes e Hilário Neto para a semi do T11.
A confusão do dia ficou para os 400m T13. O CO-Rio adiou a disputa da terceira série semifinal sem maiores explicações e deixou o brasileiro Gilson Anjos na espera. Pedro Moraes e Júlio Souza correram nas outras baterias e se deram bem.
fonte - GloboEsporte.com
O dia também foi marcado por mais um ótimo desempenho nas provas de velocidade. Ouro nos 200m T38, Edson Pinheiro se firma como xodó da torcida e se classificou nos 100m, ao lado de José Silva. Em duas provas de 100m, duas trincas brasileiras, com Sirlene Guilhermino, Maria Alves e Joana Silva passando pra final no T13 e Lucas Prado, Felipe Gomes e Hilário Neto para a semi do T11.
A confusão do dia ficou para os 400m T13. O CO-Rio adiou a disputa da terceira série semifinal sem maiores explicações e deixou o brasileiro Gilson Anjos na espera. Pedro Moraes e Júlio Souza correram nas outras baterias e se deram bem.
fonte - GloboEsporte.com
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