Este é o primeiro título de Taça Brasil do Jaguaré/Palmeiras/Osasco, que havia sido vice-campeão há dois anos, em disputa realizada na cidade de Catalão, interior de Goiás. O time do Nacional Gás também quebrou o tabu de nunca haver chegado em uma final da competição antes.
No primeiro tempo o Palmeiras começou melhor. Com maior posse de bola a equipe paulista dominava as ações e obrigava o Nacional Gás a recuar em sua quadra de defesa. Com boa armação de jogadas por parte de Cilene, as paulistas tiveram duas chances para abrir o placar, ambas com Dani, mas Meirinha realizou duas grandes defesas.
Lalá, goleira do Jaguaré/Palmeiras/Osasco também foi exigida em alguns momentos, principalmente em chutes de Aline e de Neguinha, que assustaram a defesa paulista em duas chegadas. O Palmeiras tinha mais controle das ações, mas a partida se mantinha equilibrada em finalizações e chances de gol.
Até o final da primeira etapa as duas agremiações buscaram a abertura de placar, porém nada conseguiram. No segundo tempo a partida ficou mais truncada. As duas defesas se sobressaíam diante dos ataques adversários e as chances de gols, que foram muitas na etapa inicial, diminuíram na etapa complementar.
Mas em uma jogada de puro oportunismo, Neguinha roubou a bola de Cilene no meio de quadra, avançou e tocou por cobertura, a lá Lenísio, na saída da goleira Lalá, que tentava abafar a finalização da atleta do clube de Fortaleza. Em seguida se iniciou uma grande pressão por parte do Palmeiras.
Com Samia atuando na posição do goleiro-linha as palmeirenses criaram três chances seguidas. Na quarta não houve defesa. A bola foi aberta para Jessikinha na direita que de bate pronto tocou para Dani finalizar bem, no alto, sem chances de defesa para a arqueira Meirinha.
Faltando menos de dois minutos para o final do confronto por pouco o Palmeiras não chegou à vitória em chute de Dani, para defesa no reflexo de Meirinha. Mesmo com mais chances criadas as equipes não conseguiram mexer no placar e o jogo acabou indo para a prorrogação.
No tempo extra a partida ficou aberta, já que o Nacional Gás precisava da vitória para ficar com o título. E em um contra golpe, ainda no primeiro tempo da prorrogação, o Nacional Gás desempatou a partida. Helaine, em jogada individual pela esquerda, passou pela marcação e chutou cruzado para marcar o segundo gol de seu time no jogo.
No segundo tempo o Palmeiras pressionou muito o Nacional Gás e conseguiu o empate, com belo gol de Jessikinha. Dani, após interceptar um passe em sua quadra de defesa quando as cearenses jogavam com o goleiro-linha, bateu de longe e marcou o terceiro gol palmeirense na tarde, dando o título ao clube paulista.
fonte - Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Futebol de Salão
fotos - Beto Costa/CBFS
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