
As duas seleções que estavam com 100% de aproveitamento entraram em quadra para disputar o título da competição. Os minutos iniciais da primeira etapa foram nervosos. As jogadoras procuraram manter a posse de bola para planejar as investidas ao ataque. São Paulo tomou a iniciativa na partida, tocando bola e buscando o gol adversário. Bem concentrada na marcação, Santa Catarina conseguia bloquear bem e sair com perigo no contra-ataque. Aos 6 minutos, a Seleção Paulista abriu o marcador com Bebel, que chutou da entrada da área, a bola desviou e enganou a goleira, fazendo um a zero. Esse foi o primeiro gol que a goleira catarinense sofreu em toda a competição.
Mesmo atrás no placar, Santa Catarina não conseguiu impor seu forte ritmo de jogo de outras partidas e teve dificuldades para chegar ao gol adversário. Nas poucas vezes que chegou, levou perigo, mas a goleira Paulinha estava bem postada e fez difíceis defesas. A Seleção Paulista se segurava bem atrás e dava trabalho em suas investidas no ataque. Dessa forma, em bola dividida com a goleira, Bebel fez o segundo, aos 18min28.
Na etapa final, Santa Catarina começou pressionando. Em rápidos toques de bola, a equipe chegava de frente ao gol, mas tinha dificuldade para finalizar, sempre esbarrando na marcação. São Paulo chegou a equilibrar, valorizando a posse de bola e fazendo o tempo passar. Faltando cerca de cinco minutos para final, Ari foi destacada para ser goleiro-linha. Utilizando essa tática, a Seleção Catarinense conseguiu acelerar o passe e levar perigo ao gol paulista. Aos 34 minutos, Vanessa marcou, após vários chutes seguidos, para fazer 2 a 1. Seguindo na pressão, Santa Catarina chegou ao gol de empate, depois de uma boa troca de passes que terminou nos pés de Celi, que colocou no fundo das redes. Até o segundo final, Santa Catarina pressionou, mas não conseguiu o gol da vitória.
Prorrogação
Com a obrigação da vitória, São Paulo foi em busca do gol no tempo extra. Quando chegou mais perto de fazê-lo, a goleira catarinense impediu que a atacante lhe driblasse e na seqüência da jogada, recebeu falta, somando-se a sexta falta, já que na prorrogação são somadas as faltas do segundo tempo. Faby cobrou o tiro-livre e fez o terceiro da Seleção Paulista.
Nos cinco minutos finais da prorrogação, Ari novamente passou a atuar como goleiro-linha, aumentando a posse de bola da equipe catarinense. Tocando bola, as sulistas encontraram um espaço na marcação e com Jéssika, chegou ao terceiro gol, empatando novamente o confronto. A partir daí a Seleção Catarinense passou a administrar a vantagem até o zerar do cronômetro para comemorar o título.
De acordo como técnico Edvaldo Erlacher, de Santa Catarina, essa final mostrou a importância do trabalho em grupo. Segundo ele, a parceria com o treinador Rogério Lopes foi primordial para conseguir o empate que lhe deu o título neste sábado. "O trabalho em equipe que resolvemos fazer nesta seleção rendeu frutos. Utilizamos o goleiro-linha, que o professor Eder Popiolski sabe trabalhar muito bem, juntamente com a marcação que é o forte da equipe. Foi uma união essencial para conseguirmos buscar o título", finalizou.
FONTE - Federação Paulista de Futebol de Salão - Futsal
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