
A Espanha deixou claro a que vinha antes do apito inicial, pondo em campo cinco campeões mundiais. O Brasil exibiu as cartas alguns segundos depois, demonstrando que estava disposto a lutar por cada jogada com muita raça e garra. Estabelecido o jogo psicológico, nenhuma das duas seleções fugiu do básico no aspecto tático: posse de bola, paciência e risco controlado.
Os anfitriões foram ao ataque um pouco mais durante o primeiro tempo, principalmente nos cinco minutos iniciais, quando Amado evitou dois gols de Lenísio, um de Cico e outro de Falcão, que quase marcou o seu de forma antológica com o calcanhar. Os europeus complicaram o Brasil com saídas rápidas. Aos dois minutos, Amado fez um lançamento longo para Javi Rodríguez, mas Tiago, sempre atento, conseguiu evitar o gol.
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O Brasil abriu o marcador da forma que menos imaginava. No quinto minuto do segundo tempo, Marquinho cobrou escanteio pela esquerda e o chute desviou no rosto de Borja. Amado só conseguiu olhar a bola entrando rente à primeira trave. A alegria, contudo, durou apenas dois minutos, já que Torres empatou em 1-1 com um chute potente de perna esquerda.
Apesar de tudo o que tinha sido feito para conseguir a vantagem e do pouco tempo que ela havia durado, os brasileiros assimilaram o golpe. Sem Falcão, lesionado, foi Vinicius quem se transformou em goleador ao fazer 2-1 com um chute à queima-roupa, após duas intervenções de Amado. Com três minutos pela frente, muitos poderiam pensar que a partida estava definida, mas não a Espanha. Com o sangue frio de um toureiro, o time espanhol conseguiu forçar a prorrogação em um lance de oportunismo, finalizado com um toque curto de Álvaro, faltando um minuto para o final.

fonte e fotos - Fifa.com
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