O Brasil está em paz. Com uma grande atuação do goleiro Franklin nas cobranças de pênaltis, o anfitrião superou a Espanha por 4-3 (2-2 após tempo normal e prorrogação) neste domingo no Rio de Janeiro e foi coroado campeão da Copa do Mundo de Futsal da FIFA 2008. Foi o quarto título do Brasil, mas o primeiro desde 1996.
A Espanha deixou claro a que vinha antes do apito inicial, pondo em campo cinco campeões mundiais. O Brasil exibiu as cartas alguns segundos depois, demonstrando que estava disposto a lutar por cada jogada com muita raça e garra. Estabelecido o jogo psicológico, nenhuma das duas seleções fugiu do básico no aspecto tático: posse de bola, paciência e risco controlado.
Os anfitriões foram ao ataque um pouco mais durante o primeiro tempo, principalmente nos cinco minutos iniciais, quando Amado evitou dois gols de Lenísio, um de Cico e outro de Falcão, que quase marcou o seu de forma antológica com o calcanhar. Os europeus complicaram o Brasil com saídas rápidas. Aos dois minutos, Amado fez um lançamento longo para Javi Rodríguez, mas Tiago, sempre atento, conseguiu evitar o gol.
À medida que os minutos passavam, crescia a importância do primeiro gol. O técnico Paulo César de Oliveira buscou variar o ataque, colocando às vezes os dois pivôs tão diferentes quanto Falcão e o robusto Betão, mas sempre enfrentou o mesmo problema: Amado. Nem Schumacher nem Vinicius, em dois contra-ataques claros, conseguiram vencer a resistência do goleiro espanhol.
O Brasil abriu o marcador da forma que menos imaginava. No quinto minuto do segundo tempo, Marquinho cobrou escanteio pela esquerda e o chute desviou no rosto de Borja. Amado só conseguiu olhar a bola entrando rente à primeira trave. A alegria, contudo, durou apenas dois minutos, já que Torres empatou em 1-1 com um chute potente de perna esquerda.
Apesar de tudo o que tinha sido feito para conseguir a vantagem e do pouco tempo que ela havia durado, os brasileiros assimilaram o golpe. Sem Falcão, lesionado, foi Vinicius quem se transformou em goleador ao fazer 2-1 com um chute à queima-roupa, após duas intervenções de Amado. Com três minutos pela frente, muitos poderiam pensar que a partida estava definida, mas não a Espanha. Com o sangue frio de um toureiro, o time espanhol conseguiu forçar a prorrogação em um lance de oportunismo, finalizado com um toque curto de Álvaro, faltando um minuto para o final.
Mesmo entrando na prorrogação com cinco faltas coletivas, ambas as seleções foram em busca do título, e tanto Amado quanto Tiago precisaram se esforçar várias vezes para manter a igualdade. O goleiro herói, porém, foi outro: ao defender os pênaltis de Torras e Marcelo, Franklin garantiu a merecida festa do título brasileiro, depois de 12 anos.
fonte e fotos - Fifa.com
A Espanha deixou claro a que vinha antes do apito inicial, pondo em campo cinco campeões mundiais. O Brasil exibiu as cartas alguns segundos depois, demonstrando que estava disposto a lutar por cada jogada com muita raça e garra. Estabelecido o jogo psicológico, nenhuma das duas seleções fugiu do básico no aspecto tático: posse de bola, paciência e risco controlado.
Os anfitriões foram ao ataque um pouco mais durante o primeiro tempo, principalmente nos cinco minutos iniciais, quando Amado evitou dois gols de Lenísio, um de Cico e outro de Falcão, que quase marcou o seu de forma antológica com o calcanhar. Os europeus complicaram o Brasil com saídas rápidas. Aos dois minutos, Amado fez um lançamento longo para Javi Rodríguez, mas Tiago, sempre atento, conseguiu evitar o gol.
À medida que os minutos passavam, crescia a importância do primeiro gol. O técnico Paulo César de Oliveira buscou variar o ataque, colocando às vezes os dois pivôs tão diferentes quanto Falcão e o robusto Betão, mas sempre enfrentou o mesmo problema: Amado. Nem Schumacher nem Vinicius, em dois contra-ataques claros, conseguiram vencer a resistência do goleiro espanhol.
O Brasil abriu o marcador da forma que menos imaginava. No quinto minuto do segundo tempo, Marquinho cobrou escanteio pela esquerda e o chute desviou no rosto de Borja. Amado só conseguiu olhar a bola entrando rente à primeira trave. A alegria, contudo, durou apenas dois minutos, já que Torres empatou em 1-1 com um chute potente de perna esquerda.
Apesar de tudo o que tinha sido feito para conseguir a vantagem e do pouco tempo que ela havia durado, os brasileiros assimilaram o golpe. Sem Falcão, lesionado, foi Vinicius quem se transformou em goleador ao fazer 2-1 com um chute à queima-roupa, após duas intervenções de Amado. Com três minutos pela frente, muitos poderiam pensar que a partida estava definida, mas não a Espanha. Com o sangue frio de um toureiro, o time espanhol conseguiu forçar a prorrogação em um lance de oportunismo, finalizado com um toque curto de Álvaro, faltando um minuto para o final.
Mesmo entrando na prorrogação com cinco faltas coletivas, ambas as seleções foram em busca do título, e tanto Amado quanto Tiago precisaram se esforçar várias vezes para manter a igualdade. O goleiro herói, porém, foi outro: ao defender os pênaltis de Torras e Marcelo, Franklin garantiu a merecida festa do título brasileiro, depois de 12 anos.
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